segunda-feira, 10 de março de 2014

Yes, I am!


Mais de um mês sem vir ao blogue!! Nem posso acreditar...
E não vale a pena dizer que ultimamente os dias passam a voar, que tenho mil e uma coisas para fazer, que gostaria de ter mais tempo e mimimi.
The truth is: Sou. Uma. Preguiçosa!
Confesso!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Neve, neve e mais neve

Começou a nevar há pouco mais de uma semana e eu já não posso mais ver neve à frente. Estou mesmo fartinha até ao tutano. Os dois primeiros dias nevou tanto que por momentos pensei que iamos ficar todos enterrados debaixo de um manto branco. Mas felizmente não. Só caiu cerca de um metro de neve, coisa pouca, cuja única coisa que fez foi impedir-me de sair para lá da porta. 
Lá tive eu pela primeira vez de pegar na pá e arrastar a neve até à estrada para abrir caminho. E devo dizer que não é nada fácil, não senhor. Mas que é um belo exercício físico, lá isso é. No entanto foi sol de pouca dura. No dia seguinte acordei, abri a porta e já estava tudo na mesma. 

Entretanto parou de nevar e quando neva já não é com a mesma intensidade. Mas lá fora está tudo completamente enregelado. Ainda não sei como é conduzir na neve, mas para ser sincera neste momento também não tenho lá muita vontade de descobrir. Se for tão estimulante como andar nos passeios a pé, acho que passaria a vida com o coração na boca. Não há um único dia que não me depare com uma ameaça de queda. Para já ainda não passaram disso mesmo. De ameaças. Mas cheira-me que já estive mais longe de dar o primeiro tralho do ano. 

Nem quero pensar que só lá para Abril é que me começo a ver livre da maldita "snø". E o sol? Já não me lembro de o ver há semanas. Só de pensar nisso até dá vontade de marcar umas férias, assim uma coisa em bom, tipo Maldivas, Bahamas ou Polinésia Francesa. Ahffff!!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Não gosto mesmo nada

... quando chega o fim-de-semana e o J. está no outro lado do mundo, a mais de 8 mil quilómetros de distância. Fins-de-semana assim não são fins-de-semana.

De repente até dou por mim a desejar que chegue rápido a segunda-feira. Depois passa-me.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Pensamento do dia #9


Fusos horários III

Após algum tempo de conversa...

Shanghai, China, 00.15h

- Ele: Txiii, já é meia-noite? Vou deitar-me porque já não é nada cedo. (...). Dorme bem.

Noruega, 17.15h

- Eu: Dorme bem? Acabei de sair do trabalho homem!

- Ele: Dorme bem para quando te fores deitar :)

- Ok...Certo! Daqui a...ora bem...7 horas?

sábado, 18 de janeiro de 2014

Um ano de Noruega

Faz hoje um ano que cheguei à Noruega. Lembro-me tão bem desse dia. Foi um dia comprido. Ainda era madrugada quando sai de casa a caminho de Lisboa. Os meus pais foram por-me ao aeroporto e só quando fiz o check in é que caí em mim. "Damn it! Vou-me embora. Vou emigrar". Só ia voltar dali a cinco, seis, sete meses e ia ser apenas de férias. 

Foi um dia muito difícil para mim, mas talvez ainda mais para os meus pais. Eu bem vi os seus olhos carregados de água quando chegou o momento duro de dizer adeus. Eu tinha uma viagem de avião para Oslo à minha espera e eles uma viagem de regresso a casa. Aterrei em Oslo já eram cerca das duas da tarde. Cheia de medos e incertezas, mas com uma vontade enorme de partir em busca do desconhecido, de conhecer um novo país, uma nova cultura, de aprender uma nova língua. Vinha tão optimista. O pior foram as longas horas de espera que se seguiram por um voo interno. O tempo parecia que nunca mais passava. Não via a hora de chegar ao destino final e ir ter com o J. Ele estava à minha espera. 

2013 começava assim. Ano novo. Vida nova. Num país novo. A dois. Só havia razões para ser um ano em grande. Entretanto passou um mês, e mais um, e mais outro, veio a primavera, parou de nevar, entrámos no Verão, fomos de férias, voltámos, vieram as chuvas e o frio, entramos em Dezembro e com ele veio o Natal, fomos novamente de férias, entrou o ano novo e quando damos por nós passou um ano.

Após um ano, é tempo de fazer balanços. E não, não foi um ano nada fácil. Foi um ano de adaptação, de aprendizagem, de introspecção. Um ano de luta, de lágrimas, de negas, de revolta, de saudade. Foi um ano duro. Mas com sorrisos pelo meio. Muitos! Houve bons momentos, boas pessoas, boas surpresas, boas descobertas. Mas a melhor palavra para definir este ano é "integração". Foi acima de tudo um ano de integração. E findo este ano só posso dizer que valeu a pena. Valeu muito a pena.

2014 acabou de começar e já me recompensou por todas as lutas, lágrimas e revoltas de 2013. Agora sei que não saberia tão bem se não tivesse sido assim. Agora sei que só assim faz sentido.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Happy 2014 ❤

E pronto! Estou de volta a terras escandinavas. Na verdade já cheguei há duas semanas. Mas e tempo para vir ao blog? Zero! Well, well, well... não é só a falta tempo. Na verdade é também um pouquinho, só um pouquinhooooo, de falta de vontade. Mas vamos lá mudar isso.

Então e que tal os 18 dias em Portugal? Pois que foram bem bons, mas passaram a correr. As férias passam sempre a correr, mas nesta altura do ano parece que passam especialmente mais rápido, assim num abrir e fechar de olhos. Chegámos poucos dias antes do Natal que aproveitámos para ver a família e amigos, entretanto veio o Natal, o Natal acaba e vem a passagem de ano e quando damos por nós lá estamos nós a fazer as malas para voltar novamente para o frio. Quer dizer, voltar para o frio é relativo. Esteve tanto ou mais frio em Portugal do que aqui. Sendo eu da zona da Serra da Estrela apanhei temperaturas de fazer cair a ponta dos dedos dos pés. Esteve mesmo um gelo. Já para não falar das casas, bem mais frias do que aqui. Mas se fosse só o frio. Ele foi frio, foi chuva, foi vento. Vai uma pessoa da Noruega para Portugal a pensar que vai finalmente apanhar um solinho e tirar este ar pálido e vai-se a ver e nem um dia de sol apanhei. Só chuva! MESMO! Pior era impossível, bah! 

Mas a sensação de voltar à nossa terra natal foi a mesma da última vez. Está tudo igual. A cidade. As pessoas. Os lugares. Os cheiros. Os costumes. Até a crise. Um novo café ou restaurante aqui e ali, uma novidade além e acolá, mas no geral encontramos tudo na mesma como se nunca estivéssemos estado a viver fora 4 ou 5 meses seguidos. 

Este ano entristeceu-me o facto de não sentir tanto o espírito natalício nas ruas. Achei não só que as cidades tinham muito menos decoração de Natal, mas sobretudo as casas. Acho que as pessoas não tiveram mesmo qualquer vontade de se agarrar às fitas, luzes e estrelas e soltar o espírito natalício que há dentro delas. Talvez tenha reparado mais nisso por ir daqui da Noruega, onde as casas estavam todas decoradas, cheias de estrelas e luzes a cintilar por qualquer canto onde se olhasse. 

Mas não falemos de coisas tristes. Afinal estamos no início de mais um ano e o melhor passo para começar bem é olhar para o futuro com pensamento positivo. Fazer com que os desejos pedidos em cada passa de uva sejam realizados. Lutar por isso e ser feliz! 

Feliz ano novo a todos! Happy new year, everyone! Godt nyttår, alle sammen!